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04-06-2005

Um quarto dos jornalistas do distrito trabalha ilegalmente


Aveiro

Um em cada quatro jornalistas do distrito de Aveiro trabalha ilegalmente e 34 por cento não têm vínculo laboral, revela um trabalho sobre a comunicação social regional hoje apresentado na Feira do Livro da cidade aveirense.

Os dados constam de uma monografia sobre a imprensa regional da Área Metropolitana de Aveiro lançada hoje na Feira do Livro de Aveiro, com prefácios de Marcelo Rebelo de Sousa, Arons de Carvalho e Costa Carvalho.

Com o título "Jornais e Jornalistas da Grande Área Metropolitana de Aveiro", o livro é da autoria do jornalista José Carlos Maximino, editado pela Folha Cultural e será apresentado por Manuel Ferreira Rodrigues, professor da Universidade de Aveiro.

Segundo o autor, que fez um levantamento "porta-a-porta" pelos órgãos de comunicação social da região, mais de 25 por cento dos jornalistas, num universo superior a 60, trabalham ilegalmente por não possuírem título profissional, estando os restantes 74,19 por cento devidamente habilitados, com carteira profissional de jornalista, cartão provisório de estagiário ou cartão de equiparado.

"A crescente precarização do emprego no sector também tem encontrado terreno fértil" em Aveiro, segundo o autor: 21 jornalistas (cerca de 34 por cento) não têm qualquer tipo de vínculo contratual ao órgão ou órgãos onde trabalham.

"São os chamados colaboradores (ou correspondentes) locais, também conhecidos por +tarefeiros+. Em geral, jornalistas mais novos e estagiários, acabados de chegar à profissão", refere a monografia.

Segundo José Carlos Maximino, "trabalham à peça, quando muito a coberto de uma avença mensal. Não têm horário de trabalho. E obrigam- se a colaborar em um ou em mais do que um título para poderem sobreviver. Regra geral são mal pagos e recebem a "recibo verde".

Poucos são aqueles que estão nesta situação por opção, assumindo claramente o estatuto de "freelancer".

"A maior parte espreita a oportunidade de firmar um contrato de trabalho, ainda que seja a termo certo, com o jornal ou a emissora de rádio onde colabora. O que, às vezes, pode prolongar-se por vários anos", escreve o autor.

José Carlos Maximino é natural de Pêga, distrito da Guarda, tem 47 anos de idade e trabalha como jornalista no Jornal de Notícias desde 1981.


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